terça-feira, 26 de novembro de 2013

Ser mulher, um ato de resistência!

Gente,  tenho lido varias coisas sobre  a questão de se menina, de ser mulher. E  venho fazendo  muitas reflexões sobre isso. Bem  a começar  pelo titulo dessa postagem.  São tantas as coisas que  nós meninas passamos. Por  exemplo, quando criança  muitas famílias  educam as  meninas  para serem frágeis, delicadas,  donas de casa.  Não vejo problema nisso, se também  as meninas tivessem acesso  às outras
possibilidades, assim como acontece com os meninos.   Eu sei que  isso   tem mudado, mas a passos  lentos.  E  isso esta relacionado a  um modo de viver (cultura)   que ao longo do  nosso desenvolvimento  nos coloca  como frágeis e nos torna mais vulneráveis   a várias violências lá  no futuro, ou mesmo quando estamos  longe  dos  nossos responsáveis.  Isso tem nome e todas nós, com  um pouquinho de conhecimento que temos  sabemos que isso se chama MACHISMO, a ideia de superioridade do homem sobre a mulher.

Bem  resolvi escrever esse  post   pelo  dia de ontem, que  foi  o dia Internacional pela Eliminação da
Violência contra a Mulher. ( isso na agenda pública, pois, para nós mulheres  e  pessoas  envolvidas com  a garantia de direitos , é todos  os dias ).
São muitas as violências  que nós  meninas, mulheres, Marias, Joanas  Tereza, Aninhas  estamos expostas desde a infância, e dá pra fazer uma lista como a violência:  física, psicológica, sexual, a falta de acesso a informações  seguras que  nos dê  condições de decidir e acessar nossos direitos  mais básicos.
 Por isso minha gente,   para eu,  ser mulher é um ato de resistência a todas essas formas de  violência que  nos acompanham desde  pequenas.   Claro que  tem  alguns avanços  ao longo da  historia, mas  precisamos acessar  mais que o básico, precisamos  ser  enxergadas como  sujeitas de direitos.
 Abaixo  vou colocar  alguns textos que  me  motivou a escrever   sobre  dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher. 
Ah  não  deixe de comentar e  compartilhar com os amig@s. Beijos 

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3 comentários:

  1. Olá, Ana. Acho que muitas coisas mudaram; mas se pensarmos bem a questão do machismo, quem é que cria os homens? As mães! Acho que as mulheres os ensinam a ser machistas, quando mandam ele assistir TV com o pai depois no almoço enquanto ela e a irmã arrumam a cozinha, por exemplo. E quando rivalizam as noras, ou dizem orgulhosas: "Prendam suas cabritas que meu bode está solto!" Isto tem que mudar...

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  2. Oi Ana, tudo bem? Isso é verdade, pois a obrigação da orientação dos filhos acaba ficando para as mulheres, coisa que deveria ser dividade entre os pais, e infelizmente existe mesmo muitas mulheres que fazem essa orientação dentro da cultura machista, coisa que devemos mudar. Penso que agente só vai mudar isso através da circulação de informações que nenhum é melhor que o outro e que todos tem os mesmo direitos. Mas o fato é que para nós meninas sinto que tem uma garga muito maior que os meninos. mas é isso com o tempo as coisa vão mudando.

    Obrigado pelo seu cometário. e continue acompanhado a campanha.
    grande abraços
    ANA

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  3. Sem que tenhamos uma viva e aguda conscientização do se passa não só no nosso íntimo, mas também a nossa volta e no mundo, não haverá mudança consciente e responsável. Precisamos enfrentar os hábitos inúteis e destrutivos que aceitamos passivamente desde a infância. Necessitamos de maior vigilância sobre o que passa em nossas emoções e sentimentos. Só identificando o incorreto poderemos mudar progressivamente para algo escolhido por nós mesmos e não por terceiros.
    Um abraço fraternalmente afetuoso, mas firme, a todas vocês.

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