*Texto parcialmente reproduzido do site chegadetrabalhoinfantil.org.br |
12 de Junho é sempre lembrado pelo dia das pessoas apaixonadas
- dia das e dos namorados- e essa é também uma parte
importante de nós ...Mas também é um dia muito de lembrar DO DIA INTERNACIONAL
DE COMBATE AO TRABALHO INFANTIL. É isso é sim da nossa conta, por que segundo
levantamento da REDE Peteca, 152 milhões de crianças e adolescentes em idade de
5 a 17 anos vivenciam essa situação. 70% delas estão na
agricultura, ou seja ou agro não é pop! 11,9% na indústria e 17,1% em serviços
dos mais variados. Outro dado importante é o recorte de
gênero: 2 em cada 3 crianças em situação de trabalho
infantil são do sexo masculino, mas as meninas predominam no trabalho infantil
doméstico: 94%, segundo dados do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do
Trabalho Infantil - FNPETI.
As consequências do trabalho na vida de crianças e adolescentes
são inúmeras. Além de muitas vezes reproduzir o ciclo de pobreza da
família, o trabalho infantil prejudica a aprendizagem da criança, quando não a tira
da escola e a torna vulnerável em diversos aspectos, incluindo a saúde,
exposição à violência, assédio sexual, esforços físicos intensos, acidentes com
máquinas e animais no meio rural, entre outros.
O Plano Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho
Infantil e Proteção ao Adolescente Trabalhador aponta que
quanto mais precoce é a entrada no mercado de trabalho, menor é a renda obtida
ao longo da vida adulta. Esse sistema mantém os altos graus de desigualdade
social.
De acordo com o estudo Trabalho Infantil e Adolescente: impacto econômico e os
desafios para a inserção de jovens no mercado de trabalho no Cone Sul,
no caso de jornadas de 36 horas semanais, a evasão escolar pode chegar a 40%.
Para a mesma carga de trabalho, a queda no rendimento varia de 10% a 15%,
dependendo da série. O desinteresse pelos estudos compromete, no futuro, o
ingresso no mercado de trabalho.
O trabalho afeta a capacidade da criança para frequentar a
escola e aprender, tirando dela a oportunidade de realizar plenamente seus
direitos à educação, lazer e desenvolvimento. Uma vida saudável ajuda na
transição para a vida adulta bem-sucedida, com trabalho digno, após a conclusão
da escolaridade.
A Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (PNAD) 2015, do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que 2,7 milhões de crianças e
adolescentes de 5 a 17 anos trabalham em todo o
território nacional. Esta pesquisa é a base do mapa aqui apesentado.
Contudo,
em 2017, o IBGE
divulgou os dados do trabalho infantil no Brasil, com base em nova metodologia
utilizada na PNAD, que aponta 1,8 milhões de
meninos e meninas de 5 a 17 anos trabalhando, em 2016, em atividades proibidas
pela legislação, ou seja, em situação
de trabalho infantil, tratando os demais casos mensurados como
trabalho permitido.
“Os números, embora alarmantes, não
correspondem à realidade. Apontam falsa redução de mais de
1 milhão de crianças trabalhadoras, em relação ao ano 2015″, explica a
procuradora do Trabalho Elisiane Santos. Nota
explicativa do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil
(FNPETI) ressalta que ao apresentar o número de 1,8 milhões, não foram somados
os dados de crianças e adolescentes que trabalham para o próprio consumo.
“Em pleno momento de retrocessos, em que se percebe cortes
orçamentários nas políticas sociais estratégicas para o enfrentamento
do trabalho infantil, como saúde e educação, assim como a
precarização da fiscalização do trabalho infantil e escravo, a difusão destes
números mais parece estratégia de invisibilizar o grave problema, por parte do
atual governo. Trata-se de visível mascaramento da realidade social trágica de
milhões de crianças e adolescentes que pode trazer efeitos perversos nas
estratégias de enfrentamento do problema”, assegura.
Brincar é um direito!
O direito de brincar é reconhecido internacionalmente desde
1959 na Declaração Universal dos Direitos da Criança, que o
prevê como uma vertente do direito à liberdade de meninos e meninas.
Brincar na rua, ter contato com a natureza e se expressar pelas
artes são algumas das atividades consideradas importantes para o processo de
aprendizagem infantil. No entanto, quando o trabalho passa a fazer parte da
vida de muitas crianças, reduz-se drasticamente o direito à infância.
Stuart Brown, especialista na arte do brincar,
defende que a brincadeira é uma maneira acessível das crianças lerem o mundo.
“Valores como companheirismo, autonomia, liderança e solidariedade também estão
embutidos em diversas formas do brincar”, pontua o professor, em reportagem do Centro de Referências em Educação
Integral.
Para Ajudar na visibilidade desse problema, produzimos
esse 18 cartões virtuais para que possamos refletir e chamar a atenção para
esse problemática que ainda rouba o tempo de desenvolvimento de meninas e
meninos. #compartilhe com seus amigos
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