sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Uma em cada três crianças e adolescentes internautas afirmam ter presenciado Intolerância e discurso de ódio na Internet.

1 em cada 3 crianças e adolescentes usuárias de Internet (37%) declarou ter visto alguém ser discriminado no ambiente digital, no último ano – o equivalente a 8,8 milhões de jovens. É o que aponta a pesquisa divulgada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), no último dia 10 em São Paulo.
A pesquisa ouviu, de novembro de 2015 a junho de 2016, 3068 crianças e adolescente de 350 municípios brasileiros e o mesmo número de pais ou responsáveis, totalizando uma amostragem de 6.163 pessoas.
De acordo com os dados, o contato com casos de discriminação é maior entre os adolescentes: com relação aos usuários de 15 a 17 anos, a proporção chega a 51%; no caso das crianças de 9 e 10 anos, o percentual é de 11%.
Entre os motivos identificados lidera a discriminação por cor e raça, mencionados por 23% das crianças usuárias do ambiente virtual. Dessas, 13% mencionaram aparência física e 10%, relacionamento entre pessoas do mesmo sexo.
Uma parcela menor dos jovens usuários (6%) declarou ter sofrido algum tipo de discriminação na Internet no último ano.
A pesquisa Tic Kids Online Brasil, buscou também mapear a proporção de usuários de internet no pais, assim como os percentuais de atividades, hábitos, formas e lugares de acesso.

Em 2015, 5,9 milhões de crianças e adolescentes não estavam conectados à Internet no Brasil, o que representa 20% da população entre 9 e 17 anos de idade. Entre eles, 3,4 milhões nunca acessaram a rede. Um dos motivos apontados para não terem acesso foi as desigualdades regionais e socioeconômicas, bem como a falta de disponibilidade de conexão no domicílio, algo que se apresenta como desafio para a inclusão digital dessa parcela da população e, também, para promoção de políticas públicas.
De acordo o estudo, 15% das crianças e adolescentes afirmaram que a falta de acesso em seus domicílios era motivo para não utilizarem a rede. Esse item foi citado, sobretudo, por jovens em áreas rurais (30%), na região Nordeste (21%) e Norte (31%), nas classes D e E (36%) e entre pessoas com renda familiar de até 1 salário mínimo (31%).
O estudo considerou como conectados os jovens que acessaram a Internet nos três meses anteriores
Para ver acessar a pesquisa na integra acesse aqui (clique)

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