sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Segundo turno – democracia, direitos humanos e tolerância - Historia da ANA


Oi gente..... Sabe, faz alguns dias que estava pensando em escrever, meio para desabafar mesmo e saber se mais alguém por aqui tá se sentindo como eu ou pensando coisas parecidas, mas confesso a mestre Moa do Katendê . Mas, parei e pensei um pouco mais e refleti sobre a importância de manter a posição, afinal, todas as vezes que na história a intolerância foi gerando silenciamento e o medo foi avançando, os resultados foram bem ruins, como o nazismo na Alemanha, o fascismo na Itália e a ditadura militar no Brasil e em outros países da América Latina.
vocês que fiquei com um pouco de medo sabe? É que de uns tempos para cá venho observando que diversidades políticas começaram a representar riscos reais, porque deixaram de ser diversidade política democrática e passaram a gerar processos de intolerância e violência quando divergências aparecem, como no caso do assassinato do

Acho bem importante trazer a história para a conversa, porque é importante lembrar que nossa democracia é recente, custou muito caro para algumas pessoas que foram torturadas e mortas em nome dela e que ela é muito importante. Importante porque é a democracia que garante o equilíbrio político e freia governos totalitários (governos totalitários são aqueles onde há a figura de um soberano, o soberano é a máxima vontade e define sobre tudo e todos, sempre pela violência). Mas talvez precisemos dar um passo atrás. É necessário se perguntar o que faz com que se estabeleçam   Na real, depois da instituição dos direitos humanos tipo, na revolução francesa, ninguém começa um governo totalitário com um discurso de soberania, tipo, vamos pegar um exemplo concreto: Hitler! O cara antes de começar a crescer como força política era tipo, bem ridicularizado porque tinha umas
posturas tipo, bem bizarras, mas ela aproveitou uma onda política. Tipo, ele aproveitou uma crise política e econômica e começou a dizer coisas que provocavam sentimentos na geral, tipo que era necessário restabelecer valores tradicionais, que os alemães precisavam ser valorizados num projeto nacionalista e que ele era o cara para fazer isso, pois tinha disciplina amor a pátria e temor a Deus, e isso pra geral era tipo a solução dos problemas. Já pensou, não precisar se responsabilizar pelo rumo político de um país, escolher um vilão e um herói parece bem mais simples, mas, não funciona assim.
governos totalitários e que povos inteiros se submetam a isso?

Primeiro porque, peguemos o exemplo da corrupção, não é uma coisa localizada que tenha um bandido e um mocinho. A corrupção no Brasil aparece explicitamente desde a carta de Pedro Vaz de Caminha que puxa o saco pra valer do rei e depois pede um favor político e segue até hoje. Ela pode ser cometida nos altos cargos mas é reproduzida no cotidiano quando a geral molha a mão de um guarda para se livrar de uma multa, ou cola na prova, ou sonega impostos. Concordo demais que não podemos admitir que isso permaneça, mas enfrentar significa fortalecer a autonomia das instituições públicas e da sociedade civil, dar um gás na educação (tipo fortalecendo o ensino da ética e não tirando filosofia e sociologia da base curricular né galera?) e responsabilizar todos os corruptos proporcionalmente. Esse papo de um único responsável, ou de impor a força para resolver o problema aconteceu na ditadura militar, e os interesses eram bem outros né!?

Outra coisa que me deixa bem de cara, é que tá rolando um ataque cruel aos direitos humanos. Assim, uma defesa descarada ao uso de armas e a violência contra LGBTs, mulheres, negros e indígenas. Gente, acordem!!! Direitos Humanos não é um projeto de defesa de bandido como alguns alegam
para inflamar as emoções. Direitos Humanos são todos os direitos civis, econômicos e sociais que reduzem as desigualdades e promovem a justiça! Que possibilitam que você e eu possamos expressar o que pensamos com liberdade e com nossa integridade resguardadas.

E aí, com essa cena toda, tem rolado uma divisão da sociedade em duas bandas: os mocinhos e os bandidos. O negocio complicado é que cada lado acha que o outro que é o bandido, e que eles, os mocinhos dever agir como heróis e acabar com o vilão. Além do mais, nesse cenário o dialogo civilizado de ideias tem sido menosprezado inclusive por um candidato que sequer comparece aos debates. Quando partimos da ideia que não precisamos de dialogo, que o outro é ruim sem ouvir com paciência, sem criar empatia, querendo submeter o outro a sua ideia de verdade e sem pensar antes de reagir guiado pelas emoções o que sobra é intolerância e violência. O ódio começa a tomar de conta de tudo e o ódio destrói a vida. O sentimento capaz de construir uma sociedade justa é o amor. O amor faz aceitar as diversidades em vez de querê-las mortas ou escondidas. O amor faz que busquemos igualdade de direitos. O amor faz com que queiramos que todas as crianças e adolescentes tenham direitos a se desenvolver com autonomia e segurança.

No Primeiro turno eu como adolescente, ouvi de muita gente que como eu não voto, não tinha que opinarem nada.  De fato, posso até não votar, mas eu sou dona da minha história, tenho direito a
expressar minha opinião, senão fica muito parecido com esse totalitarismos que falei antes. Sem contar que com minhas opiniões, posso ajudar no debate dentro da minha família e claro, me acostumar a refletir para quando eu poder votar legalmente já ter essa cultura de pesquisar sobre as pessoas que se colocam como candidatos.

Qualquer discurso contrário a isso vai contra a democracia, e vai nos destruir, afinal o soberano da modernidade não aparece como algoz logo de principio, aparece como herói. Cada decisão sua interfere na história! Você é o real responsável pelo futuro do país! Nesse 2º turno pense várias vezes antes de votar e escolha o projeto que valoriza as pessoas, a vida, a educação. Deixemos o medo para os covardes e façamos o futuro com alegria e respeito as diversidades!

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