sábado, 1 de outubro de 2016

Escola sem partido, eleições e reforma do ensino médio.


Manxs... É cada babado neste Brasilzão que nem sei por onde começar... Na verdade sei sim!
Vocês estão acompanhando o que vem acontecendo com a Educação no nosso país? As coisas estão ficando bem difíceis. Primeiro veio a escola sem partido, segundo o congelamento do orçamento da educação por vinte anos e agora a reforma do ensino médio. Daqui a pouco nem sei o que mais pode vir, viu. Mas não podemos arredar o pé de defender nosso direitos não. Eu fico é com muita vontade de dar um baile nisso tudo! Mas o melhor é a gente respirar fundo, refletir e ir ajudando a galera a entender melhor os contextos, por que estamos no olho do furacão das eleições municipais. Bora lá por partes né?!
O programa Escola sem partido ganhou uma força em 2016 através de um projeto de lei nacional que o inclui entre as diretrizes e bases da educação nacional. A plataforma deste programa afirma que, os professores extrapolando as suas obrigações, aproveitam de sua situação de mestres para doutrinar ideologicamente seus alunos, favorecendo uma visão de mundo formulada pela chamada esquerda. A ideia da plataforma do programa é combater doutrinação política e ideológica em sala de aula e a usurpação do direito dos pais dos estudantes sobre a educação moral e religiosa dos seus filhos.
Oxe! Qual é a parte que a galera não entendeu que o ambiente da escola deve ser plural? E que os estudantes e professores precisam ser respeitadxs e consideradxs em sua integralidade. Pois todxs nós somos sujeito políticos! 
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Este programa acaba não reconhecendo o longo processo de evolução na educação brasileira e esse ambiente plural que fale, está fundamentado nas leis brasileiras: a Constituição de 1988, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), o mais recente Plano Nacional de Educação (PNE) e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

Esse é o grande problema da escola sem partido. E eu lógico que tenho partido, o meu é do desenvolvimento crítico, saudável e que nos reconheça como sujeitos de direitos. Ficou em negrito agora por que isso é maior furada? Assim como essa proposta de reformulação do ensino médio. Tá bem, eu até concordo que precisamos urgentes mudanças na educação mas mudanças sem escutas e diálogos com as partes mais interessadas É IMPOSIÇÃO. Antes de pensar no aumento da carga horária, é preciso intensificar a formação dos professores, os investimentos para uma educação pública que foi a demanda mais apontada nas ocupações das escolas iniciadas no ano passado pelos estudantes. E essa história de tirar as disciplinas de sociologia, filosofia, artes e educação física? Palhaçada isso viu. É exatamente para não podermos pensar, participar e intervir naquilo que mais no toca no nosso cotidiano. Não sei vocês, mas para mim essas medidas tem e muito haver com a escola sem partido.
E daí caímos agora no período das eleições no nosso município. Eu ainda não voto, mas lá em casatenho feito maior pressão na minha família para presta atenção nos caditadxs a Prefeitxs e vereadores.  Uma coisa que não arredo pé e acho muito importante que as propostas dxs candidatxs levem em consideração a educação, as diversidades, a cultura, saúde, esporte, economia, trabalho e lazer, ou seja os nosso direitos. E isso deve estar presente não só nos discursos, mas nos planos de governo de cada um(a) deles. Entenda o papel de cada um no Vídeo:

Dando uma zapiada na internet (porque eu sou dessas), Achei o site Educação e Participação e lá, eles organizaram cinco pontos fundamentais para que seu candidato desenvolva uma política de educação de qualidade, voltada ao desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens. (Confira aqui).

É muita coisa né minha gente?! Mas é isso tô cansada dessas mudanças sem pé nem cabeça nesse país: Acende farol, apaga o farol, tira disciplina, coloca disciplina, tem direito de opinar, não tem direito de opinar, é golpe, não é golpe (é claro que é golpe), Mas como disse, não arredo o pé de lutar pelos nosso direitos, das manas, dos manos e das mona ! E vamos que vamos, por que enquanto existir privilégios, lutar é um direito! Ah não esquece de deixar seu comentário aí viu.




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