Como foi a sua trajetória pessoal de participação social? Com
essa pergunta deu-se inicio a Oficina da Campanha ANA para a construção da
metodologia de participação juvenil.
A oficina aconteceu em Brasília nos dias 28 e 29 de agosto e
teve como objetivo construir diretrizes para o trabalho com adolescentes e
jovens para participação politica e web ativismo no enfrentamento a violências
sexuais, o que vai ajudar muito no fortalecimento da campanha ANA e nos
trabalhos das organizações que atuam com o tema.
“Quando recebi a carta convite pensei que era para prepara o
encontro de jovem, e quando cheguei aqui percebi que era para construir uma
metodologia mais geral que não sirva só para esse grupo, mas para varias
instituições”. Pontuou Neto, representante do Coletivo Força Tuturu de
Pernambuco. E nessa perspectiva que foi
desenhada a metodologia de participação juvenil, tornando possível perceber o
quanto as trajetórias de diversos jovens e instituições quando estruturadas e
sistematizadas, pode dar esse caminho.
Durante o debate desses dois dias, foi possível ver os vários
avanços e desafio que ainda temos nos país para a efetivação da participação
juvenil, seja pela sustentabilidade financeira, pela falta da efetivação desse
direito na vida dos adolescentes e jovens brasileiros, ou ainda pela “nova
forma de organização” nos espaços da web. “Acredito que agente avançou muito ao
pensar essa metodologia de abrangência nacional. Acho que ainda temos alguns
desafios nesse caminho. Agente conseguiu completar o que agente se propôs, ou
seja, atingir um pensamento em conjunto do início desta metodologia”, avalia Daniela
Paiva Representante do Instituto C&A.
O próximo passo é sistematizar os apontamentos e
contribuições dos participantes e elaborar um caderno que dialogue com a
necessidade de discussão e problemas levantados pelos adolescentes em suas
localidades a fim de difundir a participação juvenil em vários níveis, desde
âmbito comunitário, ao âmbito nacional. “Estou achando bem produtivo, acho que
estamos conseguindo construir coisas interessantes que podem ser utilizadas no
cotidiano das organizações e da campanha, por que agente já construiu um modo
de fazer, e que seguindo esses passos futuramente podemos fazer o monitoramento
e avaliação do que deu e não deu certo.” Destacou Lídia Rodrigues Coordenadora
da Campanha Ana.
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